Supercarro terá até 730 cv e mais conforto e tecnologia a bordo
Após sete anos de desenvolvimento, a Pagani apresentou o substituto do Zonda, o Huayra.
O superesportivo italiano deve custar cerca de um milhão de euros e mostra uma boa evolução em relação ao antecessor.O novo carro continua usando motores Mercedes-Benz AMG. O escolhido foi o V12 de 6.0 litros biturbo. O modelo base terá 700 cv e 91,8 kgfm, enquanto o Huayra Sport terá 730 cv e espantosos 112,1 kgfm de torque. O bloco do motor é o mesmo usado no Mercedes SL65 Black, mas a marca italiana encomendou que os motores fossem retrabalhados para reduzir o turbo lag e terem respostas mais progressivas. Para isso, a AMG desenvolveu novos pistões, coletores de ar e os turbos.
A Pagani ainda não divulgou muitos dados sobre o desempenho do Huayra, mas espera-se que ele atinja os 370 km/h e os 100 km/h em apenas 3.3 segundos. Ajudar o piloto a se manter na pista, o controle de tração feito pela Bosch tem três estágios de utilização. O câmbio, montado transversalmente atrás do motor, é automático de sete marchas.
O carro também conta com um complexo sistema de gerenciamento do fluxo de ar por cima e por baixo da carroceria. A suspensão dianteira tem altura regulável para direcionar o ar e melhorar a estabilidade em altas velocidades, além de facilitar entradas e saídas em garagens.
Por dentro, o Huayra foi concebido para ser mais confortável em viagens e menos cansativo no dia a dia, uma grande melhora em relação ao Zonda. A cabine ficou mais espaçosa e o painel ganhou luxos como navegador por satélite e bluetooth.
A Pagani deu um salto tecnológico com o Huayra para deixar de ser fabricante de um supercarro exótico e difícil de dirigir e se tornar mais presente nas garagens dos milionários do mundo. O novo carro deve dobrar as vendas da marca e expandir mercados nos Estados Unidos e China, tanto que para isso, a Pagani já está ampliando suas instalações esse ano.
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