Novo C4 encontra tradicionais rivais na Europa
A nova geração do Citroën C4 chega ao mercado com uma atitude confiante, prometendo recuperar seu espaço na classe dos hatches médios. Uma aparência exterior mais sofisticada, um interior mais espaçoso e funcional, mais conteúdo high tech e um melhor compromisso entre dinâmica e conforto são algumas das evoluções pelas quais o novo C4 passou.
A gama de motores mantém o enfoque nos competitivos motores Diesel de 1,6 litros, portanto, o teste foi realizado com a versão de entrada no mercado europeu, a HDi de 90 cv, para avaliar o que vale o C4 face às duas referências da classe, o Opel Astra 1.3 CTDi ecoFLEX de 95 cv e o VW Golf 1.6 TDI BlueMotion de 105 cv.
A gama de motores mantém o enfoque nos competitivos motores Diesel de 1,6 litros, portanto, o teste foi realizado com a versão de entrada no mercado europeu, a HDi de 90 cv, para avaliar o que vale o C4 face às duas referências da classe, o Opel Astra 1.3 CTDi ecoFLEX de 95 cv e o VW Golf 1.6 TDI BlueMotion de 105 cv.
Vale frisar que existe uma diferença de “peso” em relação às afinações ambientais dos hatches alemães. O Astra ecoFLEX dispõe de algumas otimizações para atingir as 109 g/km de emissões de CO2; o Golf vai mais longe, sendo o único do comparativo com sistema start/stop, baixando as emissões para 99 g/km. A Citroen afirma que o C4 vai também terá em breve uma versão "ecologicamente correta" com o mesmo motor de 90 cv, mas com as emissões de 99 g/km.
O C4 surge com algumas particularidades ao nível do equipamento. A unidade testada contava com um nível de equipamento indisponível em Portugal na versão 1.6 HDi 90 cv – por isso, acabámos por considerar a configuração Seduction, a mais cara para este motor.
O C4 surge com algumas particularidades ao nível do equipamento. A unidade testada contava com um nível de equipamento indisponível em Portugal na versão 1.6 HDi 90 cv – por isso, acabámos por considerar a configuração Seduction, a mais cara para este motor.
O Astra apresenta-se também na versão topo de linha, a Cosmo, enquanto que o Golf surge com o seu nível de equipamento próprio para a versão de baixas emissões BlueMotion, o qual se resume praticamente ao essencial.
Estetica, construção, segurança
O design exterior do Citroën C4 expressa uma aparência mais sofisticada e hi-tech, e mantém a identidade visual da geração anterior. O resultado final é bem agradável à vista e a cor branca da unidade avaliada ajuda a fazer sobressair pequenos detalhes estéticos e os contornos mais sutis que percorrem a carroceria. O modelo francês recorre também a alguns “truques” para acentuar o seu impacto estético, caso das imponentes e vistosas rodas opcionais de 18” – ainda que só estejam disponíveis por encomenta ao custo de 1200 euros (R$ 2.700).
Mesmo descartando a presença das rodas, o C4 se sai bem no campo visual, superando os rivais do comparativo, os quais, apesar de exibirem linhas consensuais e apelativas, não conseguem responder ao frescor visual do modelo francês.
Nesta nova geração, o C4 avança com uma qualidade de construção bem aceitável para os padrões da classe. O painel do Citroën é totalmente revestido por um material agradável ao toque, o qual se estende também ao console central.
O Astra também conta com um revestimento suave, embora não tão amplo como o do C4. No entanto, o modelo da Opel conta com plásticos duros de melhor qualidade nas zonas menos visíveis, justificando o empate com o rival franês. O Golf consegue fazer jus à reputação da VW neste quesito e exibe o melhor equilíbrio entre os tipos de materiais e a melhor montagem. O plástico esponjoso aplicado no painel tem bom toque e boa espessura, os plásticos duros utilizados nas zonas inferiores são bons, notando-se o cuidado de, mesmo em zonas menos visíveis, manter-se os padrões de qualidade geral. Esta preocupação acaba por valer ao Golf um triunfo justo na qualidade de construção.
O design exterior do Citroën C4 expressa uma aparência mais sofisticada e hi-tech, e mantém a identidade visual da geração anterior. O resultado final é bem agradável à vista e a cor branca da unidade avaliada ajuda a fazer sobressair pequenos detalhes estéticos e os contornos mais sutis que percorrem a carroceria. O modelo francês recorre também a alguns “truques” para acentuar o seu impacto estético, caso das imponentes e vistosas rodas opcionais de 18” – ainda que só estejam disponíveis por encomenta ao custo de 1200 euros (R$ 2.700).
Mesmo descartando a presença das rodas, o C4 se sai bem no campo visual, superando os rivais do comparativo, os quais, apesar de exibirem linhas consensuais e apelativas, não conseguem responder ao frescor visual do modelo francês.
Nesta nova geração, o C4 avança com uma qualidade de construção bem aceitável para os padrões da classe. O painel do Citroën é totalmente revestido por um material agradável ao toque, o qual se estende também ao console central.
O Astra também conta com um revestimento suave, embora não tão amplo como o do C4. No entanto, o modelo da Opel conta com plásticos duros de melhor qualidade nas zonas menos visíveis, justificando o empate com o rival franês. O Golf consegue fazer jus à reputação da VW neste quesito e exibe o melhor equilíbrio entre os tipos de materiais e a melhor montagem. O plástico esponjoso aplicado no painel tem bom toque e boa espessura, os plásticos duros utilizados nas zonas inferiores são bons, notando-se o cuidado de, mesmo em zonas menos visíveis, manter-se os padrões de qualidade geral. Esta preocupação acaba por valer ao Golf um triunfo justo na qualidade de construção.
Ao avaliar os dispositivos de segurança disponíveis neste três modelos não se detectam lacunas muito evidentes. No entanto, o Golf destaca-se por ser o único com airbag para os joelhos do condutor, enquanto que o C4 e o Astra se distinguem dele pela presença de encostos de cabeça “totalmente” ativos nos bancos dianteiros.
Conforto, habitáculo, equipamentos
O C4 oferece boas indicações ao nível do conforto, pautando-se por um rodar equilibrado e sólido em asfalto liso, dando indícios de uma boa base para um nível de conforto de referência. Mas a presença das vistosas rodas de 18 polegadas, em vez das de 16 disponíveis de série na versão Seduction, acaba por penalizar o modelo francês nesta categoria. As rodas maiores tornam o carro mais áspero e fazem os ocupantes balançarem mais em irregularidades no piso.
O comportamento não será problema para quem está habituado a afinações mais firmes de suspensão, mas não deixa de contrastar com a maior suavidade proporcionada pelos rivais. Tanto o Astra, com as suas rodas de 17 propostas de série, como o Golf, com as rodas de 15 provenientes da afinação BlueMotion, revelam-se mais competentes na hora de manter o habitáculo isolado de trepidações acentuadas.
O C4 oferece boas indicações ao nível do conforto, pautando-se por um rodar equilibrado e sólido em asfalto liso, dando indícios de uma boa base para um nível de conforto de referência. Mas a presença das vistosas rodas de 18 polegadas, em vez das de 16 disponíveis de série na versão Seduction, acaba por penalizar o modelo francês nesta categoria. As rodas maiores tornam o carro mais áspero e fazem os ocupantes balançarem mais em irregularidades no piso.
O comportamento não será problema para quem está habituado a afinações mais firmes de suspensão, mas não deixa de contrastar com a maior suavidade proporcionada pelos rivais. Tanto o Astra, com as suas rodas de 17 propostas de série, como o Golf, com as rodas de 15 provenientes da afinação BlueMotion, revelam-se mais competentes na hora de manter o habitáculo isolado de trepidações acentuadas.
O C4 tem a boa arquitetura interna como um dos seus maiores trunfos na nova geração. O elemento que marca a diferença é o volume do porta-malas, o qual pode atingir 408 litros de capacidade quando equipado apenas com o kit de reparos de emergência. Porém, a unidade avaliada dispunha de um pneu sobressalente de emergência, limitando o espaço disponível a 380 litros.
Este valor permite-lhe, ainda assim, reclamar a superioridade neste confronto, mas sem grande margem. Isto porque o porta-malas do Astra tem menos 10 litros, enquanto que a do Golf fica a 30 litros de capacidade do rival francês.
Além disso, o espaço para as pernas proposto pelo C4 aos ocupantes do banco traseiro é o mais acanhado, embora a diferença também não seja tão grande face ao que a concorrência germânica oferece, estando os três é muito próximos. O Golf já tinha dificuldades em explicar a sua menor capacidade da mala, mas fica irremediavelmente para trás quando exploramos os espaço de arrumação de objetos. Isto porque, apesar de muito competente na zona dianteira, o modelo alemão é o que tem menos funcionalidades atrás. É o único que não oferece bolsas nas costas dos bancos traseiros e apoio de braços incorporado ao encosto do banco traseiro.
Este valor permite-lhe, ainda assim, reclamar a superioridade neste confronto, mas sem grande margem. Isto porque o porta-malas do Astra tem menos 10 litros, enquanto que a do Golf fica a 30 litros de capacidade do rival francês.
Além disso, o espaço para as pernas proposto pelo C4 aos ocupantes do banco traseiro é o mais acanhado, embora a diferença também não seja tão grande face ao que a concorrência germânica oferece, estando os três é muito próximos. O Golf já tinha dificuldades em explicar a sua menor capacidade da mala, mas fica irremediavelmente para trás quando exploramos os espaço de arrumação de objetos. Isto porque, apesar de muito competente na zona dianteira, o modelo alemão é o que tem menos funcionalidades atrás. É o único que não oferece bolsas nas costas dos bancos traseiros e apoio de braços incorporado ao encosto do banco traseiro.
Além disso tudo, C4 e Astra oferecem aos passageiros da frente uma série de espaços dedicados, porta objetos no console central, entradas Aux/USB, onde se pode acomodar um leitor mp3. Existem pequenas divergências entre C4 e Astra no aproveitamento de espaço, mas nenhuma chega a fazer a diferença, justificando o empate entre ambos.
A análise da dotação de equipamentos de série do C4 foi um caso complicado, porque tivemos de descartar vários itens extras que não serão disponibilizados na versão HDi de 90 cv. Além das referidas rodas de 18 polegadas, esta unidade contava ainda com freio de mão elétrico e bancos em couro com regulagens elétricas para o motorista, os quais só podem exisitir na versão topo com motor HDi de 110 cv. Mas, de qualquer forma, o nível Seduction oferece ao modelo francês alguns itens exclusivos, como Bluetooth, faróis de neblina com com luzes de curva e vidros traseiros escurecidos.
No entanto, a versão Cosmo do Astra consegue responder à altura, dispondo também de algumas exclusividades, como freio de mão elétrico “oficial” e bancos parcialmente cobertos em couro. Se C4 e Astra acabam por ficar quase no mesmo patamar, o Golf volta a ficar para trás, muito por culpa da dotação específica desta versão BlueMotion. Baseada no nível de entrada de gama, o Trendline, esta configuração peca pela ausência de uma série de itens mais exclusivos, como sejam a regulação independente do ar condiconado, o cruise-control, as ligações para mp3 e o Bluetooth, só para citar alguns.
A análise da dotação de equipamentos de série do C4 foi um caso complicado, porque tivemos de descartar vários itens extras que não serão disponibilizados na versão HDi de 90 cv. Além das referidas rodas de 18 polegadas, esta unidade contava ainda com freio de mão elétrico e bancos em couro com regulagens elétricas para o motorista, os quais só podem exisitir na versão topo com motor HDi de 110 cv. Mas, de qualquer forma, o nível Seduction oferece ao modelo francês alguns itens exclusivos, como Bluetooth, faróis de neblina com com luzes de curva e vidros traseiros escurecidos.
No entanto, a versão Cosmo do Astra consegue responder à altura, dispondo também de algumas exclusividades, como freio de mão elétrico “oficial” e bancos parcialmente cobertos em couro. Se C4 e Astra acabam por ficar quase no mesmo patamar, o Golf volta a ficar para trás, muito por culpa da dotação específica desta versão BlueMotion. Baseada no nível de entrada de gama, o Trendline, esta configuração peca pela ausência de uma série de itens mais exclusivos, como sejam a regulação independente do ar condiconado, o cruise-control, as ligações para mp3 e o Bluetooth, só para citar alguns.
Ao volante
Ao assumir o posto de condução, todos os modelos oferecem um leque considerável de regulagens que ajudam o motorista a instalar-se confortavelmente. O C4 mostra um bom trabalho e cuidado ao nível da ergonomia, convencendo pelo bom posicionamento dos pedais e do volante.
Ao assumir o posto de condução, todos os modelos oferecem um leque considerável de regulagens que ajudam o motorista a instalar-se confortavelmente. O C4 mostra um bom trabalho e cuidado ao nível da ergonomia, convencendo pelo bom posicionamento dos pedais e do volante.
O volante passa a ter um centro fixo, o que torna mais fácil utilizar os comandos integrado, além de ser o mais desportivo, agradando tanto pela espessura como pela pega. Mas, tanto o Astra como o Golf não merecem ficar atrás neste capítulo, pois não requerem grandes ajustes para se encontrar a posição ideal, acolhendo o condutor com grande naturalidade.
O desempenho dinâmico foi outra área onde o C4 registou uma evolução significativa. O novo hatch médio da Citroën demonstra boas reações e agilidade, mostrando que é o mais apurado para uma condução mais firme em estradas sinuosas e justificando a vitória nesta categoria.
No entanto, esta dinâmica positiva deve muito às rodas de 18 polegadas, revestidas por pneus esportivos Michelin Pilot Sport, os quais contrastam fortemente com os Michelin Energy que revestem as rodas de 15 polegadas do Golf. É certo que estas peças não fazem parte do “cardápio” oficial desta versão, mas tivemos de contar com elas na nossa avaliação dinâmica, assim como no capítulo do conforto, onde o seu impacto foi bem menos positivo para o C4.
Astra e Golf acabam por se equivaler nesta área, evidenciando por um rolamento muito consistente e equilibrado. Além disso, mesmo que não sejam tão reactivos em traçados sinuosos como o Citroën, reagem sempre de forma natural e previsível.
O desempenho dinâmico foi outra área onde o C4 registou uma evolução significativa. O novo hatch médio da Citroën demonstra boas reações e agilidade, mostrando que é o mais apurado para uma condução mais firme em estradas sinuosas e justificando a vitória nesta categoria.
No entanto, esta dinâmica positiva deve muito às rodas de 18 polegadas, revestidas por pneus esportivos Michelin Pilot Sport, os quais contrastam fortemente com os Michelin Energy que revestem as rodas de 15 polegadas do Golf. É certo que estas peças não fazem parte do “cardápio” oficial desta versão, mas tivemos de contar com elas na nossa avaliação dinâmica, assim como no capítulo do conforto, onde o seu impacto foi bem menos positivo para o C4.
Astra e Golf acabam por se equivaler nesta área, evidenciando por um rolamento muito consistente e equilibrado. Além disso, mesmo que não sejam tão reactivos em traçados sinuosos como o Citroën, reagem sempre de forma natural e previsível.
Desempenho e consumo
O desempenho dos motores Diesel que equipam o trio está longe de deslumbrar, mas é suficiente para assegurar um ritmo familiar competente. O motor 1.6 HDi de 90 cv que anima o C4 mostra a sua melhor faceta em regimes intermédios, mas demonstra alguma lentidão a baixo regime. Esta análise também é válida para os seus competidores, embora o motor 1.3 CDTi do Astra seja o que revela mais dificuldades abaixo das 1500 rpm. O bloco que empurra o Opel é também o que denota mais vibrações e sueprior ruído de funcionamento. Entretanto, o melhor comportamento fica o motor 1.6 TDI de 105 cv da VW, que se distingue da concorrência pelo seu funcionamento muito mais suave.
A análise fria dos valores das medições mostra também que o motor do Golf é o que melhor se sai no capítulo da aceleração dos 0-100 km/h e na grande maioria dos valores de recuperações, merecendo sair como vencedor. O C4, estando num patamar abaixo do Golf, consegue marcar a diferença para o bloco de menor cilindrada do Astra, conseguindo ficar à sua frente em quase todos os valores registados, merecendo o segundo lugar isolado.
O desempenho dos motores Diesel que equipam o trio está longe de deslumbrar, mas é suficiente para assegurar um ritmo familiar competente. O motor 1.6 HDi de 90 cv que anima o C4 mostra a sua melhor faceta em regimes intermédios, mas demonstra alguma lentidão a baixo regime. Esta análise também é válida para os seus competidores, embora o motor 1.3 CDTi do Astra seja o que revela mais dificuldades abaixo das 1500 rpm. O bloco que empurra o Opel é também o que denota mais vibrações e sueprior ruído de funcionamento. Entretanto, o melhor comportamento fica o motor 1.6 TDI de 105 cv da VW, que se distingue da concorrência pelo seu funcionamento muito mais suave.
A análise fria dos valores das medições mostra também que o motor do Golf é o que melhor se sai no capítulo da aceleração dos 0-100 km/h e na grande maioria dos valores de recuperações, merecendo sair como vencedor. O C4, estando num patamar abaixo do Golf, consegue marcar a diferença para o bloco de menor cilindrada do Astra, conseguindo ficar à sua frente em quase todos os valores registados, merecendo o segundo lugar isolado.
O cálculo dos consumos mostra que a afinação BlueMotion do Golf tem bons resultados, mas a média registada não chega a abrir uma margem necessária para se impor como vencedor claro face à praticada pelos seus rivais.
Conclusão
A luta foi dura entre estas três propostas e os europeus não podem exigir muito mais destes hatches. No entanto, O C4 mostra que conseguiu uma boa evolução nesta passagem de geração e consegue superar os rivais germâmicos, mperito de sua boa relação custo/benefício e do apelo estético. O Golf continua a mostar que é um modelo muito equilibrado, mas a escassez de equipamentos da versão BlueMotion não lhe permite voos mais altos. Já o Astra continua a brindar o comprador com boa configuração do habitáculo e dotação de equipamentos de série, mas as suas performances mais tímidas acabam por atribuir-lhe o último posto neste confronto.
Conclusão
A luta foi dura entre estas três propostas e os europeus não podem exigir muito mais destes hatches. No entanto, O C4 mostra que conseguiu uma boa evolução nesta passagem de geração e consegue superar os rivais germâmicos, mperito de sua boa relação custo/benefício e do apelo estético. O Golf continua a mostar que é um modelo muito equilibrado, mas a escassez de equipamentos da versão BlueMotion não lhe permite voos mais altos. Já o Astra continua a brindar o comprador com boa configuração do habitáculo e dotação de equipamentos de série, mas as suas performances mais tímidas acabam por atribuir-lhe o último posto neste confronto.
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